sábado, 23 de março de 2013
A Carcaça de bois no sertão
Nosso sertão nordestino,
Tá virando cemitério,
Não é mais nenhum mistério,
O gado nesse destino,
Esse grande desatino
Não pode ao homem chegar,
Com restos expostos ao ar,
Será grande a desgraça,
Quando a sobra é a carcaça.
O que nos resta é chorar.
O Poetizante
Camilo Borges fez:
"quando a sobra é a carcaça
o que nos resta é chorar"
Uma história virando fumaça
dá tristeza só de lembrar
Na janela a vida passa
filme que não quer acabar
onde havia tanta graça
hoje sobra muito pesar
cantada em muitas praças
a seca brilhou ao rimar
hoje é palco da desgraça
um lamento a agonizar
pobre vida onde ameaça
do mais sábio no falar
de si mesmo vira caça
ao seu mundo castigar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário