quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Por amor a Olinda

E sem causar espantos,
Algo muito inesperado,
Nos fundos do meu quartel,
No mar fui desenganado,
Eu estava me afogando,
Por outros eu fui tirado.

A Deus muito obrigado,
Milagres, aquela praia,
O Bairro é os milagres,
Que outro ali não caia,
E apesar do afogamento,
Pra Olinda não dou vaia.

Eu já fiquei de tocaia,
Numa falha pescaria,
Sem peixes nesse intento,
Eu Subi na escadaria,
E propus em minha mente,
Que eu na orla moraria.

Na mente há calmaria,
Não moro em bairro nobre,
Sou morador de Peixinhos,
Onde comecei bem pobre,
Podia está em palacete,
Mas a fé tudo isso cobre.

Eu digo que se desdobre,
Naquilo que foi proposto,
Morando ainda na periferia,
Não alimente o desgosto,
Faça uma orla em sua mente,
Ame a vida e ponha gosto.

Pra brilhar alma e rosto,
Ladeira dos quatro cantos,
O Jacaré cá tem Praça,
Os Conventos somam tantos,
E para quem tem devoção
Não faltará neles santos.

Igrejas com muitos mantos,
Com ouro na arquitetura,
E remontando o passado,
Prova de grande postura,
E com o apoio do IPHAN,
Que funde fé com cultura.

E dentro dessa moldura,
Tem homem da meia noite,
Já o Carlitos de Olinda,
Antes dava muito açoite,
O clube Vassourinha tem,
Uns Cem anos de pernoite.

Continuo nesse afoite,
Tem o clube Elefante,
No ano cinquenta e dois,
Lá criaram esse gigante,
Vassourinhas nessa idade,
Pra quem disso é amante.

Certamente mais brilhante,
Os dados de nossa história,
Data Ano Mil quinhentos,
Mais trinta e cinco na memória,
O português Duarte Coelho,
Gritou ali com muita glória.

E nessa linda oratória,
Das Igrejas uma relação,
Tem Igreja do Amparo,
E Igreja da Conceição,
Igreja da misericórdia,
Listo a Sé e faço menção.

Sem fazer conspiração,
Dos Milagres a Igreja,
Falo de São João Batista,
Os militares na peleja,
A São José do Ribamar,
E de São Pedro reveja.

Sei que há quem corteja,
De São Sebastião eu vi,
De Bom Jesus do Bonfim,
A do Carmo dela eu li,
Nossa Senhora do Monte,
A de são bento é ali.

Da Graça também é aqui,
Guadalupe em pé está,
Convento de são Francisco,
De Santa Tereza é cá,
De Salvador do Mundo,
Tudo isso encontra já.

E saio um pouco de lá,
Deixo o meu registro agora,
Igreja Presbiteriana tem,
Umas dez eu cito agora,
Batistas aqui também muitas,
E Assembleia não está fora.

Aqui falo sem decora,
Para quem toma cachaça,
Vá tomando amis cuidado,
Muitos morrem na desgraça,
Olinda é muito encantadora,
Sem nenhum choro na praça,

Vou mostrar a minha raça,
Quantos Bairros rapidinho,
Perimetral, Casa Caiada,
Búltrins, Jatobá e Salgadinho,
Rio Doce e Umuarama,
Amparo , Carmo, Passarinho.

Cito outros com carinho,
Nunca velho, Bairro Novo
Sitio Novo e Aguazinha,
Jardim Brasil do meu povo,
Ouro Preto, Amaro Branco,
Carmo, Monte tem aprovo.

Nos bairros me locomovo,
Jardim Fragoso, Fosforita,
Sapucaia, Aguas Compridas,
Santa Casa e Santa Rita,
Jardim Atlântico e Maruim,
No Sitio Histórico há visita.

Uma Cidade inaudita,
Tem o Alto da Bondade,
Caixa D’a Agua e RO,
Tabajara diz Cidade
Dois Unidos, Sapucaia,
Santa Tereza herdade.

Eu falo sem temeridade
Também alto da Conquista
No Alto do Sol Nascente,
Tem pobreza nessa lista,
A Vila Popular é perto,
Peixinhos é bem populista.

Poetizante BR

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Sobre a morte

Sobre a morte

Sobre a morte vou dizer,
Que é coisa do além,
E também tenho certeza,
Que pra uns digo amém,
Mas pra outros dá entalo,
Choro e me torno refém.

E nem trato com desdém,
Aquele que foi embora,
Quando disse digo amém,
Só quando a dor aflora,
Sem nenhuma esperança,
Mesmo se a vida implora.

Sei que vai ficar de fora,
O bem e também o mal,
Se ele partiu com Cristo,
Pra o lado espiritual,
A dor pouco importa,
Vale de Cristo o aval.

Não porque ele era o tal,
Mas foi pela esperança,
Esperança nunca morre,
Quando se tem confiança,
E a confiança perece,
Quando a fé é uma criança.

Trata-se de uma aliança,
No campo imaterial,
Bem difícil explicar,
O plano espiritual,
Uma coisa dita é certa,
Deus tem o memorial.

Deus tem um tutorial,
Onde tudo estabelece,
Sabe o dia de partir,
Mesmo que haja prece,
Se clamar misericórdia,
Não sei se ele esmorece

Depois a carne apodrece,
Tem que voltar a ser pó,
Ela fica sem proveito,
Os vermes não deixa só,
Permanece acompanhada,
Sem piedade nem dó.

Como alguém no caritó,
Pra muitos está sozinho,
Os vermes na companhia,
Sem tratá-lo com carinho,
Se a alma ali descesse,
Ficava em picadinho

Alma ai não tem aninho,
Porque tem subsistência,
Não depende da matéria,
Que vive de contingência,
Ela fica onde tem vida,
Longe de nossa existência.

A alma tem competência,
Não por ser desencarnada,
Mas por pertencer a Cristo,
Mesmo antes da invernada,
Importante é declarar,
Que Cristo está na guarda.

Poetizante BR
http://radiorepentistas.com/

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Respondendo ao poetia Cicinho Moura

Poeta Cicinho me disse:
Na moda poeta!
Em seguida Eu disse:

Me diga que moda é essa,
Pois eu sou a moda antiga,
A minha toada é feia,
Mas tem nexo a cantiga,
Vou brilhar nesse cordel,
Sem precisar de mandiga.
poetizante BR

No improviso usei mandiga(mas apalavra certa é mandinga)

Versos no ano novo 2013

Já estou no ano novo,
Começando em poesia,
Será grande meu encanto,
Em tudo que a mente cria,
Despejando Versos lindos,
Dado por Deus nesse dia.

Poetizante BR

Cordel Quíntuplo - inédito no mundo

Vamos fazer um Cordel Improvisado quíntuplo(com cinco poetas),
inédito no mundo.

Pedro Torres Filho,
Cicinho Moura,
Dayane Rocha,
Silvano Lyra,(poetizante),
Mariana Véras.

Por isso fiz agorinha essa estrofe:

Sem ser coadjuvante,
Ou um ator principal,
Ser apenas figurante,
E não ser tão genial,
Foi assim que eu entrei,
Nesse marco mundial.

Poetizante BR