sábado, 6 de abril de 2013

O Cordel Improvisado

O Cordel Improvisado

Eu rasguei o ventre livre,
Do cordel improvisado,
O que eu vi na natura,
Sempre tenho relatado,
Sol, estrelas e o luar,
Frutos e os peixes do mar,
Eita! cordel encantado.

O Poetizante
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Repentistas



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Na brecha duma janela

Na brecha duma janela,
Vejo gotas d’agua ao léu,
Posso ao léu também notar,
Ausência de aves no céu,
Condenadas como caça,
Urubus com sua carcaça,
Brindando como um troféu.

Não tiro esse meu chapéu,
Pra quem ama a estupidez,
Comete desmandos sempre,
Pra justiça é um freguês,
Caçando o proibido,
Sem se sentir condoído,
Em sua alma há mesquinhez.

O Poetizante
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Novela

Novela

O que não presta às vistas,
Visto em cada novela,
Torcida até pra traição,
Sedução em toda tela,
Mulher traindo marido,
Lá o sexo é preterido,
Como quem segura vela.

Dizer se ele é ela,
Ou até se ela é ele,
Na inversão de valores,
Dizem: Vejo algo nele,
E quem não quer ficar atrás,
No lado oculto ele faz,
Novela na vida dele.

O Poetizante
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O uso de arma de fogo

O uso de arma de fogo

Arma de fogo abate,
O homem como animal,
Realmente animal é,
Quem no gatilho faz o mal
A vida dentro dum cano,
Na astucia dum insano,
Que é artista infernal.

Vi outra arma letal,
No gatilho da UTI,
Curitiba em destaque,
Mas, se é praxe por ai,
O mal encapando o bem,
Mandando para o além,
Quem ia demorar aqui.

Na Bíblia Sagrada eu li,
Mata-se no pensamento,
Prevalece a intençao,
Sem saber que traz tormento,
Diz: só me livro se morrer,
Rogam a morte sem querer,
Num infernal sentimento.

O Poetizante
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