Na brecha duma janela,
Vejo gotas d’agua ao léu,
Posso ao léu também notar,
Ausência de aves no céu,
Condenadas como caça,
Urubus com sua carcaça,
Brindando como um troféu.
Não tiro esse meu chapéu,
Pra quem ama a estupidez,
Comete desmandos sempre,
Pra justiça é um freguês,
Caçando o proibido,
Sem se sentir condoído,
Em sua alma há mesquinhez.
O Poetizante
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