segunda-feira, 30 de junho de 2014

A lua abriu a janela...

Vi sol fazendo aceno,
Despedindo-se do dia,
Pouco a pouco eu via,
Um sombrear no terreno,
Por ter tido sono pleno,
Pra noite não faltou nada,
Foi ficando estrelada,
E formando nova tela,
A lua abriu a janela,
Pra noite fazer chegada.

Mote: Luiz Gonzaga Neto

Mães e flores

Mães e Flores

Dupla: O Poetizante e Andrade Lima

Misto de encantos,
Entre: mães, flores e brilho,
As flores brilham nas cores,
Brilha mãe gerando filho,
Faz-nos lembrar: sol mar e luas,
Junte os brilhos dessas duas,
Vira vida estribilho.

O Poetizante

Admiro da lua o brilho
Das flores o seu perfume
Das mães - O amor mais puro
Que vê-se em grande volume
Vida, luz, brilho e cores
Onde a natura das flores
Delas não sente ciúme.

Damiao

Consegue tocar o cume,
Toda flor de boa essência
Já a mãe toca na alma,
Tal flor sem maledicênca,
Com um toque refinado,
Deixa tudo perfumado,
Na flor da conveniência.

O Poetizante

Da flor vejo a inocência
Pedúnculo, receptáculo.
Mamãe parece com ela
No palco dar espetáculo
A mão que planta a semente
DEUS se faz onipresente
Pra vencer qualquer obstáculo.

Damião

Todo o sustentáculo,
Está num jardim regado,
Gotas que no lar derrama,
Brotando por todo lado,
Plantinha tão sensível,
Produz milagre incrível,
Que no amor foi gerado

O Poetizante

Mãe é um céu estrelado
Com estrelas coloridas
O vento beijando as nuvens
Imagens bem definidas
Desenhando o nome dela
Quando o chuvisco cai nela
Beija flores margaridas!

Damiao

Está entre preferidas,
Como presente, a rosa,
No dia das mães um presente,
Também em locais de prosa,
Podando os seus espinhos,
Aflora belos carinhos,
Como jornal de Barbosa.

O Poetizante

As mães são maravilhosas
São rosas, estrelas e flores
É amor e paz divina
Que ensina a seus amores
Mereces toda homenagem
Deixo pra todas a mensagem
Mães que dar vida as cores!

DAMIAO

É preciso dar valores
Aos pilares do encanto
Mães tal pedras preciosas
Flores vista em todo canto
E quando fixam-se na alma
Só refrigério e calma
Que descobre como manto.

O Poetizante

Mães para as Senhoras canto
Na emoção a canção
Todos os anjos vão ouvir
Sentir também emoção
Mães que dar-nos sempre vida
Pelos filhos é erguida
Na força do coração!
Damião.

Na bíblia violação
Tratar as Mães sem respeito
Deixar de regar as flores
DEUS nos diz que é mal feito
Fere as duas naturezas
Põe brilho nas incertezas
De quem vive sem conceito.

Poetizante.

A palavra é respeito,
Precisa ser empregada
O sinônimo é flores
O odor é perfumada
O brilho é constante
Mães! Serás sempre importante,
E por DEUS abençoada!

Damião De Andrade Lima 04-05-2013

Ainda guardo na mente conselhos que mãe me deu

Falecimento de minha irmã Sueli Lira

Sueli Lira
minha irmã acabou de falecer 21 05 2014 23horas

Sueli sofreu demais,
Em toda a trajetória,
Desde a tenra idade,
Viu o sofrer na História,
Por ter declarado a fé,
Em Jesus de Nazaré,
Creio que está na glória.

Silvano Lyra(irmão)

O tempo não apagou...

Com meu exemplo de vida

Todo aquele que humilha...

“Todo aquele que humilha joga as virtudes no mato”.

Não respeitar o direito,
Agredir sem ter motivo,
Tratar como opressivo,
Encobrir todo o mal feito,
Acusar pra ver defeito,
Forjar provas sem ter fato,
Ou ser perverso no trato,
Somente o mal empilha,
Todo aquele que humilha,
Joga as virtudes no mato.

O Poetizante

Sou um poeta amante de tudo o que é poesia

Primeiro eu fiz de conta,
Segundo fui aprendendo,
Terceiro eu vi fazendo,
Quarto eu olhei quem monta
No quinto vi mente tonta,
Mas no sexto eu já fazia,
Sétimo já aparecia,
Como O Poetizante
Sou um poeta amante,
De tudo o que é poesia

O Poetizante

Tem três nessa aliança...

mote: Tem três nessa aliança "EU" DEUS" "CEA" e mais ninguém

Trindade santa há três,
Muito antes da criação,
O Espirito Santo então,
Age em nós e em vocês,
Quero dizer dessa vez,
Que o nosso amor se mantém,
Pra banir todo o desdém,
Das três dobras eu fiz trança,
Tem três nessa aliança,
"EU" DEUS" "CEA" e mais ninguém.

O Poetizante


Toda casa abandonada mora nela a ingratidão

Mote de: O Poetizante
Toda casa abandonada mora nela a ingratidão.

Na família dividida,
Prevalecem interesses,
Sobressaem desinteresses,
Das coisas boas da lida,
Pouco a pouco a guarida,
Vira ódio e depressão,
Sai luz, entra escuridão,
Nos cacos dessa morada,
Toda casa abandonada,
Mora nela a ingratidão.

O Peotizante

Como é bonito o sertão depois da terra molhada

Glosa: O Poetizante

Uma criança brincando,
Ver um casal no altar,
Um filho errante voltar,
Errado se confessando,
Inimigos se abraçando,
Contemplar alma lavada,
Que o ápice da invernada,
Faz brotos brotar do chão,
Como é bonito o sertão,
Depois da terra molhada.

Mote de Cancão de Mirandiba-PE.
Glosa: Poetizante Cordelista

Disse a filha do Poeta Manoel Monteiro

Disse a filha de Manoel Monteiro(Katia) de improviso:
Como homenagem!

Poeta de qualidade,
Inovador e ousado,
Foi por muitos laureado,
Dito por celebridade,
E usou da liberdade,
Nas vertentes dessa via,
Seu reinado a poesia,
Com respeitado roteiro,
Assim Manoel Monteiro,
Revive em cada cria.

O Poetizante Cordelista

Poetas não dão adeus.
Poetas dizem: Até breve!
Pois a poesia verve,
Expõe sentimentos seus.
Não há poeta proteu.
Poetas não estão à venda,
Poetas tem sua senda,
Em defender sua arte
Poetas são baluarte,
Da poesia prenda!
...Otacilio Pires

Nem tudo que parece...

Aparência enganosa,
Não se mede por achismo,
Porque leva ao abismo,
Como se fosse famosa,
A maldade é jeitosa,
Falseando o proceder,
Na imaginação do ser.
Mostra que o ter perece,
Nem tudo o que parece,
Vira o que parece ser.
Glosa: O Poetizante Cordelista
Mote: Repentista Gonzaga Neto

É bom que se mencione
E analise com calma
Que só Deus conhece a alma
E permite cada clone
Mas plastica e silicone
Tem mudança pra se ver
Mas mudança pode ter
E o prudente reconhece
Nem tudo que parece
Vira o que parece ser.

Glosa: Repentista Luiz Gonzaga Neto
Repentista Gonzaga Neto

Carro forte da cultura é o Cordel Improvisado

Eu que não entrei na lista
Pois cheguei meio atrasado
Mas no cordel improvisado
Eu entro é de anarquista
Dai vem a minha conquista
Pois no verso tenho norte
E dentro deste carro forte
Deposito as minhas glosas
E junto às figuras honrosas
Esperando mais um mote
...Otacilio Pires

Conversando te respondo
Pois na jornada que rondo
Tenho este e mais um lote
Meu verso viaja no trote
De um bom cavalo crioulo
E se serve de consolo
É corte que nunca falha
Pois tem um fio de navalha
Feito em meu próprio rebolo!
(Ari Pinheiro)

Meu verso também vagueia
Pelas ruas da saudade
Humilde e sem dificuldade
E sem ter palavra feia
Como aranha tecendo teia
Na mais pura perfeição
Como a lua tem seu clarão
Nos versos são matrizes
Juntando com Otacílio pires
Dando vida a este sertão

Marcio Mendes Cordel

Dando vida a este sertão
Teu verso me emocionou
A mente desanuviou
O céu abriu um clarão
E vi na palma da mão
Mais uma linha de sorte
E substituí o corte
Por estradas de concílio
Com o Márcio e Otacílio
Unindo o Sul e o Norte!

Ari Pinheiro

Unindo o sul e o norte
fazemos nossa parte
Sou feliz com minha arte
E companheiros de porte
Nossa fórmula e o mote
Pra fazer o cauculo inteiro
Pois doutor não ver o cheiro
Do nosso raciocínio
E no mote só verso fino
Do poeta Ary pinheiro

Marcio Mendes Cordel

No mote é só verso fino
Finura é tua galhardia
Com uma rima bravia
Construindo rima rica
A arte nunca tropica
Pois é leve como um beijo
Como som de realejo
Como pitada de mel
Unindo pelo cordel
O gaúcho e o sertanejo!

E o Cartuxo Cordelista
Também se chegou pra roda
Que a arte não incomoda
Quem nasce pra ser artista
Esse é meu ponto de vista
Sem dar nem pedir quartel
Sou repentista novel
Mas dono de muita sorte
Por ter amigos do norte
Ensinando-me o cordel

Ari Pinheiro

Um gaucho e um sertanejo
Compartilham o mesmo dom
Como se fossem dois garçons
Servindo rimas de peso
Como fogo derretendo gelo
Balançando as estruturas
E a mente das criaturas
Que deviam dar suporte
Tanto no sul como no norte
Aos guerreiros da cultura

Marcio Mendes Cordel

´´Feito em meu próprio rebolo``
Vem o fio da minha peixeira
Aproveitando a brincadeira
Coloco os versos no rolo
E se lhe serve de consolo
Em culinária tenho sorte
Aproveito seu meio mote
E em cordel improvisado
Deixo mais este recado
Pinheiro é madeira forte
...Otacilio Pires

Vejo Otacilio e Ari,
Marcio Mendes nessa lista,
Tem Cartuxo Cordelista,
Andrade Lima o colibri,
Esperantivo um Bem-te-vi,
Turco e Joaquim Furtado,
Bandeira Junior listado,
Com C Borges na gravura,
Carro forte da cultura
É o Cordel Improvisado.

O Poetizante

é madeira forte
Mas fácil de se lidar
De cortar e aplainar
Já que tem a seiva doce
E mesmo que assim não fosse
Eu aceitava a mistura
Por ter a mente madura
Cruzava o brasil à nado
Ou num cordel improvisado
Carro forte da cultura!

Ari Pinheiro

Pense numa fortuna,
Carrega esse carro forte!
Glosas feito em rebote,
Repetida em forma una.
Que mais poeta reúna,
Em cordel improvisado,
Mote ou meio quebrado,
Isto é cultura de raiz.
Neste meio sou aprendiz
Um dia estarei formado!

Leandro Gomes precursor
Da literatura de cordel.
Ele fez o seu bom papel,
De muitos foi professor.
Fez tudo com muito amor,
Foi mais um predestinado.
Hoje vejam o seu legado,
Tecnologia e literatura:
"Carro forte da cultura
É o cordel improvisado"
...Otacilio Pires.

E a arte sertaneja
Por certo tem muitos nomes
Tem o Leandro Gomes
De rima farta, sobeja
E como torre de igreja
Suassuna vem do lado
Gracilhano, eternizado
Catulo, linda figura
Carro-forte da Cultura
É o cordel improvisado!
(Ari Pinheiro)

Falando no mestre Ariano
Que não viaja de avião
Prefere um bom alazão
Que não cai no oceano
Merece o premio do ano
E no Nobel ser aclamado
De genial inteligência é dotado
Que defende com bravura:
Carro-forte da Cultura
É o cordel improvisado!
...Otacilio Pires.

Pé forçado não é tudo
Que existe no sertão
Que o matuto quando é bom
Ele não se faz de mudo
E canta meio de tudo
Num repente embolado
E na viola o dedilhado
Faz levantar a fervura
“Carro-forte da cultura
É o cordel improvisado.”

Ari Pinheiro

Tem Otacilio, tem Dimas,
Tem Pinto tem Lourival...
Pajeú é manancial
De poesias e rimas.
E o cordel, aqui, jamais!
Ficou, por nós, desprezado.
Tem escola e aprendizado
Essa é nossa literatura.
“Carro-forte da cultura
É o cordel improvisado.”
...Otacilio Pires.


Ja teve o carro de boi
mais hoje tem outros carros
aquelas estradas de barros
a tempo ke ja se foi
o carreiro dizia oi
nas rodeiras um chiado
hoje ta tudo mudado
com uma nova estrutura
carro forte da cultura
é o cordel improvisado!!!

Não sou melhor ke ninguem
nem tambem sou dos piores
nem sou grande nem menores
nem sou do mal sou do bem
faça assim você tambem
respeite, e seja respeitado
quando se tem Deus ao lado
vencemos todas bravura
carro forte da cultura
é o cordel improvisado!!!

Melão Repentista

Já corri tanto na vida
Mas não vi nada igual
Nem tão pouco genial
Ou coisa parecida
Com a arte adquirida
Pelo dom que nos foi dado
Através do rei crucificado
Ninguém abala a estrutura
E o carro forte da cultura
E 'o cordel improvisado

O cordel e' o brinquedo
E' a roupa do poeta
E' o cinto que lhe aperta
O anel que esta no dedo
Coragem que vence o medo
O cordel e' um legado
E' um vicio enrraizado
Sem deboche nem frescura
Carro forte da cultura
E' o cordel improvisado

Marcio Mendes Cordel

Vejo em cada amanhecer
Um Sol cheio de poesia
Tem numa noite sombria
Tudo pra gente escrever
Cada plantinha ao nascer
É um poema formado
Poeta é encarregado
Por possuir alma pura
Carro chefe da cultura
É o cordel improvisado

Cicero Alves

O cantar de um canário
No centro da capital
Episódio triste e brutal
Pro trovador presidiário
Queria que fosse o contrario
Um homem sozinho no roçado
Numa jaula trancafiado
Com um livro de partitura
E o carro forte da cultura
E' o cordel improvisado

Marcio Mendes Cordel

Oh Cartuxo cordelista,
Mostre aqui o seu cordel,
Será sempre um menestrel,
Encabeçando a lista,
Vá virando paisagista,
Num verso sequenciado,
Só não mande desbotado,
Que o tempo desfigura,
Carro forte da cultura,
É o cordel improvisado.

O Poetizante

Sou do cangaço literário
Do exército de patativa
A patente mais altiva
Que viveu no semi árido
Mas deixou neste cenário
Seu verso imortalizado
E com ele vai ser forjado
Minha espada e armadura
O carro forte da cultura
E' o cordel improvisado

Oh grande poetizante
Nos arranje outro mote
Esse ta dando choque
Ta ficando eletrizante
A mulher briga todo instante
Dizendo que tou pirado
Do quarto fui despejado
E ja trocou a fechadura
Pois o carro da cultura
E' o cordel improvisado

Nasce um verso coerente
Se a mente esta sadia
Quando o coração não guia
Fica fraco e diferente
Como vou ficar ausente
Vou no açoite do grito
Mandando meu aviso
Pros poetas de vergonha
Que também peguei carona
No carro do improviso

Marcio Mendes Cordel Santos

Tem marcio mendes versando,
Com glosas pra todo lado,
Mostro meu improvisado,
Pois estás me insultando,
Vi que estarás morando,
Depois dum sobre aviso,
Num relento impreciso,
Após chute de sua dona,
Acabei de dar carona,
A quem tem pouco juízo.

O Poetizante

Não fui chamado a versar
Mas me faço esse convite
O Poetizante permite,
O meu recado eu mandar¿
Não quero lhe chatear,
Nem proclamar que sou bardo,
Eu tenho um valor que guardo:
A verve que me procura,
Carro forte da cultura
É o cordel improvisado!

O nordeste é muito rico
Não se pode contestar
Basta ler, bisbilhotar,
Nos livros que eu indico;
Leia Catulo, não brinco,
Aderaldo, disparado:
O cego mais afamado,
Esse não tinha tristura,
Carro forte da cultura
É o cordel improvisado!

Zé Salvador.

Longe do berço de ouro
Minha alma foi lapidada
Por papai foi bem cuidada
Sob um chapéu de couro
Velho tu és o meu tesouro
Meu sonho foi realizado
Quando eu fui batizado
Como tua criatura
O carro forte da cultura
E' o cordel improvisado

Marcio Mendes Cordel

Carregado de cordel /
ô forgãozinho arretado /
a cultura popular /
leva pra todo lado.
esta ideia é genial /
parabéns pro pessoal /
DO CORDEL IMPROVISADO...

Gerardo Pardal Cordelista














Trovas no estilo Gildo de Freitas

Desafio na Trova estilo Gildo de Freitas eu falo do nordestinês e vocês do Gauchismo

Minha primeira trova no estilo Gildo de Freitas é essa ai:

No nordestinês eu falo,
Mundiça lembra de gente,
Entre os da periferia,
É baixo nível somente,
Pitoco aqui é botão,
Abufelado é valente,
Peitica é pedantismo,
Mostre o seu gauchismo,
Que já mostrei meu oxente.

Leva trupicão na terra,
Todo o que vem arengar,
Se ele for arrochado,
Eu começo a encarcar,
Pode até ser galalau,
Mas vai se escarafunchar,
Até subir a inhaca,
Depois vai virar preaca,
Cangalha de se mangar.

Colar na prova é filar,
O que bebeu tá bicado,
Muganga é careta,
Quem tem sorte é cagado,
Graxa é molho de carne,
Fubento é desbotado,
Perna curvada é cangaia,
Menino novo é pirraia,
E todo sujo é breado.

Queimou tá esturricado,
Gastura é má digestão,
Oitão é lado da casa,
Rolo aqui é confusão,
Jante é roda de carro,
Já tropeçar é trupicão,
Virgindade é cabaço,
O sol quente é mormaço,
E bolsa é um matulão.

O Poetizante

Mote: Atolei-me na mentira mesmo com meia verdade

Foi num final de semana,
Que recebi um convite,
Me chamaram de elite,
Numa cidade serrana,
Fizeram até campana,
Com sobejos de bondade,
Eu neguei sinceridade,
Por ser pobre e caipira,
Atolei-me na mentira,
Mesmo com meia verdade.

O Poetizante Cordelista



Não era para ter data,
Esse assunto de amar,
O que começou num olhar,
Não permitirá errata,
Não depende de sonata,
De sons ou balbuciado,
Mas se for estropiado,
Não adiantará berrante,
Sou esposo e amante,
Um eterno namorado.

O Poetizante

O meu verso se balança na rede do improviso

Décimas

O pecado mal enxerta

O pecado escraviza,
Jesus Cristo traz alento,
O pecado é cruento,
Jesus Cristo eterniza,
O Pecado martiriza,
Jesus Cristo dá abrigo,
O Pecado traz castigo,
Jesus Cristo nos liberta,
O pecado mal enxerta,
Jesus Cristo faz amigo.

O Poetizante

O pecado mata gente

O Pecado e Jesus Cristo
O pecado nos condena,
Jesus Cristo nos perdoa,
O pecado é macacoa,
Jesus Cristo muda a cena,
O pecado é centena,
Jesus Cristo o soberano,
O pecado faz insano,
Jesus Cristo faz o crente,
O pecado mata gente,
Jesus Cristo muda o plano.

O Poetizante
O Poetizante

Mote: Sem Jesus o homem vira

Viver na abstinência,
Faz do homem peregrino,
Vaga longe do destino,
Escravo da influência,
Tem auge na decadência,
Como um réu ou Infrator,
Sobressai-se um desertor,
Quando Deus da vida tira,
Sem Jesus o homem vira,
As costas pra o criador.

O Poetizante
O Poetizante

Cordel entre Silvano Lyra e Repentista José de Lima

Estrofe nº 01 de Silvano Lyra
Aqui temos seis pilares,
Onde a fé tem primazia,
Com amor em toda via,
Reinará a paz nos lares,
Perdão abre os altares,
Quando reina a gratidão,
Traz esperança ao chão,
E salvação com penhor,
Perdão fé paz e amor,
Esperança e salvação.

Silvano Lyra

Cachaça no organismo

Quem quer só andar pra frente,
Não destrói seu próprio corpo,
Terá como anticorpo,
Tal o sol pra o poente,
Será como insolente,
Quando na bagagem traz,
Tudo o que não se refaz,
Pra virar um fatalismo,
Cachaça no organismo
Só nos leva para trás.

O Poetizante

Homenagem a Cruz Alta - RS em 27 junho 2014

Mote de setissílabo ou pajada de pé forçado.
Homenagem a Cruz Alta-RS
Mote: " Não posso ficar calado Cruz Alta é muito bela"


Onze de março a data,
Ano mil e oitocentos,
E trinta e três tentos,
Digo sem mostrar errata,
Antes tinha só a mata,
Cruz de madeira na tela,
Muito grande era ela,
Pica-paus tem aninhado
Não posso ficar calado,
Cruz Alta é muito bela.
Cuia tem por monumento,
Museu Érico Veríssimo,
Município lindíssimo,
Serrana por fundamento
Do império o surgimento,
Milho e Trigo têm nela,
Tem dois museus dentro dela,
Com tropeiros no passado,
Não posso ficar calado,
Cruz Alta é muito bela.

O Poetizante

Pajada de pé forçado ou Mote em Setissílabo


Eu sou um guapo em Jesus,
Com ele vivo faceiro,
Até um baita herdeiro,
Não sou um maula sem luz,
Pois a Peleia da cuz,
Não foi pala e sim ação,
Nem charla a expiação,
Mas femuda qualquer incréu.
Minha querência é o céu,
E meu premio a salvação.

Trova sobre a Copa do mundo 2014


Na Copa aqui do Brasil
Trinta e duas começaram,
Com dezesseis na oitava,
As Dezesseis já sobraram,
Espanha e Inglaterra,
Junto a Itália voltaram,
Brasil e França na sina,
Uruguai e Argentina,
Com Alemanha passaram.

Acho-me vitorioso,
Ante a dificuldade,
Vamos bater a Colômbia,
Para galgar majestade,
se redimiu Júlio Cézar,
Com superioridade,
Nessa jaula só tenho fera,
Fortaleza nos espera,
Pra vencermos de verdade.


Neimar é o melhor do mundo,
Já Messi vem logo atrás,
Cristiano foi embora,
Suárez Perdeu o cartaz,
Balotelli voltou cedo,
James Rodrigues é demais,
Robin e Shineijder distam
Miller e Benzema ficam,
Mas Júlio Cézar é primais.

O Poetizante

Trovas no estilo Gildo de Freitas

Onde tem fumaça há fogo,
Pra brincadeira tem hora,
Amor com amor se paga,
Sofre o que come fora,
A união faz a força,
Quem é pedinte explora,
Nunca é tarde aprender,
Já dor ensina a gemer,
E ladrão leva na tora,

Como um simples aprendiz,
Deixo o mundo perplexo,
Métrica rima e oração,
Sei que isso é complexo,
Mas no palco da ideia,
Eu faço trova com nexo,
Porém se achar defeito,
Apresente novo jeito,
Pra aumentar meu reflexo.


Para que serve a lima,
Para desgastar a peça,
Para que serve o fruto,
Para se chupar a beça,
Para que ir ao peru,
Para o que for sem pressa,
Para que veio Cleomar,
Para aqui me provocar,
Para todo que começa.


Tua rima não me aguenta,
Na trova tens malassombros,
Não posso duplar contigo,
Teu jugo pesa nos ombros,
Daí tu cansa e tomba,
Digo nos meus desassombros,
Eu sou uma carga pesada,
No verso não temo a nada,
Nem a sustos e assombros.


Bem pior que a urtiga,
Mandacaru ou cardeiro,
Também leite de aveloz,
Ou picada de barbeiro,
Picada de escorpião,
E vender a caloteiro,
Mesmo assim é meu chicote,
Quando bato num pixote,
Pode chamar o coveiro.

O Poetizante

Trovas no estilo Gildo de Freitas

Na criação do grupo Trovas no estilo Gildo de freitas eu disse:
Trovas n o Estilo Gildo de Freitas
Foi criado esse grupo,
Porque vi muita importância,
Onde o sul e nordeste,
Encurtam toda distância,
Aqui todos têm direito,
De mostrar exuberância,
Jogue fora a timidez,
Que o nordeste hoje deu vez,
Pra que haja consonância.

Silvano Lyra