segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Poetizante BR dormindo



Bandeira disse:
Você estava sonhando,
Foi mais ou menos assim:
Você versava, eu versava
De tanto apanhar, em fim,
Sua viola largou
Depressa à mula picou
E Correu com medo de mim.

Respondi:

Considero muito ruim,
Apanhar de um pequeno,
Eu dou o troco na hora,
Sem usar meu veneno,
E pra duelar comigo
Peça aula ao Heleno.
Poetizante BR

Pedro Nunes entrou:
Depois de ficar sereno
e esquecer os problemas
vai sonhado livremente
fazendo belos poemas
com a esposa do lado
para fornecer os temas.


Eu respondi:
De mente sem algemas,
Durmo com liberdade,
Pra problemas dou um nó,
E mostro serenidade,
Os poemas se recriam,
Gerando cumplicidade.
Poetiante BR

Me referindo a Bendeira:

Nessa espontaneidade.
Retorno pra O Bandeira,
Que falou sobre o medo,
Mas foi por brincadeira,
Pois iria transformá-lo,
Num espantalho de feira.
Poetizante BR

Bandeira entrou:
Cuidado com a peixeira,
Que não guardo na cintura,
Que é bastante amolada
Que quando não corta fura
Que o cabo é de inteligência
E o gume é de cultura.

Eu já tinha feito a estrofe:

Ou te jogava na eira,
Pra servir de deboche,
No peito um distintivo,
Em formato de broche,
Estampado, sou pateta,
Na plantação fantoche.

Poetizante BR

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