Saudade e suas vestes
Nunca sai de moda,
As vestes de saudade,
Do ventre de sua mãe,
O bebê sai com ansiedade,
Com vestes de algodão,
Nova é sua realidade.
No lar mais felicidade,
rapidinho o crescimento,
Dos seios de sua mãe,
Ele tira o alimento,
Quando mudam o seu leite,
Saudade no experimento.
Busca o entretenimento,
Brincar sua nova ação,
Só Comida de panela,
Leite na recordação,
Agora em sua escola,
Começa a interação.
Com muita oscilação,
Chegou logo a adolescência,
Os brinquedos na saudade,
Vestidos de abstinência
As paqueras nas esquinas,
Dos colegas confidencia.
Ganhou mais suficiência,
Realizou-se no namoro,
Das paqueras só saudades,
No amor se ouviu um coro,
Declarou-se apaixonado
Ouviu-se lamento e choro.
Agiu com desaforo
Para as vestes destruir,
Não se alimentava mais,
Pensou que ia fruir,
Só que a casa da saudade
Ela não veio a ruir.
É preciso instruir,
A quem isso desconhece,
Sentimentos verdadeiros,
Com certeza não padece,
Nunca mate a saudade,
Nela a veste permanece.
Poetizante BR
http://poetizante.blogspot.com.br/
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